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MT - Cresce o número de novas empresas

Fonte: Gazeta Digital
Valéria Cristina Carvalho Mato Grosso registrou nos 11 meses deste ano um total de 13,467 mil novas empresas abertas na Junta Comercial do Estado (Jucemat). Ao mesmo tempo, 2,537 mil fecharam as portas. A abertura foi maior 22,75% que as 10,971 mil registradas em igual período do ano passado. A extinção também cresceu, nos patamares de 21,91%, porque em 2007 foram 2,081 mil as que deixaram a atividade. O presidente da Jucemat, Roberto Peron, explica que, enquanto 60% das empresas são abertas atualmente em razão de oportunidade, os outros 40% seriam por necessidade. Um dos grandes problemas que o fechamento de empresas, segundo ele, é porque muitas pessoas têm um sonho de iniciar uma atividade mas não observam os pormenores do negócio. Ou seja, não há planejamento, preparação, investigação das reais oportunidades do ramo, as possíveis ameaças e o público alvo que se pretende atingir. Outro problema é o gerado pelos empresários que, ao serem mal sucedidos, abandonam o projeto e não dão baixa na empresa junto aos órgãos competentes. Peron destaca que essa situação gera despesas, impostos compulsórios e que muitas vezes o processo de fechamento é mais demorado por acomodação dos próprios empresários. Com o passar do tempo, a falta do encerramento oficial da firma pode gerar um grande passivo. "Se a empresa estiver organizada não é complicado. É só comunicar aos órgãos competentes". Por conta dessa falta de baixa e de empresas que não estão mais ativas, as estatísticas da Jucemat não são totalmente reais. O correto, ao encerrar as atividades, é que o empresário comunique de imediato a Jucemat, a Receita Federal, a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e a prefeitura. Em alguns casos específicos, dependendo do ramo de atividade, é preciso comunicar órgãos como os de meio ambiente e Corpo de Bombeiros. O presidente da Jucemat destaca que todo esse procedimento deve ser simplificado em breve. Com o avanço da tecnologia de informação a tendência é que os dados se concentrem cada vez mais e os órgãos terão um cadastro único em todo o país. O resultado é que a constituição e extinção de empresas poderá ser feita de uma só vez, em somente um lugar. "Vai desonerar e facilitar. Esse projeto, que é nacional, está caminhando, mas a Sefaz e a Jucemat já trabalham de forma sincronizada no Estado. Também temos um convênio com a Receita Federal". A previsão é que por volta do mês de abril de 2009 o Cadastro Nacional de Empresas esteja funcionando.
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